segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O fim do primeiro

Ah, o fim do primeiro amor. Se for realmente, porque de tantos fins eu já não sei onde começa e onde termina tanto sentimento. O primeiro é tudo. É pra sempre. É toda a ilusão que se tem, toda curiosidade, toda vontade, tudo junto. É intenso. Te dá vontade de viver, de pular, de sorrir pra desconhecidos na rua. De não desgudar jamais da pessoa. Mas, e sempre tem um "mas", talvez um dia, por algum descuido ou só por ser o primeiro, alguma das duas partes termine. E a outra vai sofrer. Vai chorar, vai gritar, vai querer morrer. Porque, afinal, o primeiro não deveria ser o único? Nós prometemos que era "pra sempre", não importava o que acontecesse. Aonde foi que eu errei? Ah, se eu pudesse voltar no tempo. Não dá. O último beijo, que eu nem sabia que era o último, já foi. O último abraço apertado e o sussurro de "eu te amo mais que tudo pra sempre" cada vez ficam mais longe. O que resta são lembranças.